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Filme de suspense/terror, é uma boa pedida para o seu fim de semana. Este é um filme que destaca-se dos
outros, lançados entre 1997 e 2008; Gritos Mortais procura manter um ambiente semelhante aos filmes de antigamente.

Mergulhado em um puro suspense, temos direito à cemiterio e cidadezinha pequena. Algumas pessoas podem morrer de medo ao ver o filme, mas para aqueles que não se assustam fácil, e gostam de prender-se a um suspense, Gritos Mortais é uma otima opção.


Sinopse: Há uma antiga história de fantasmas na pacata cidade de Ravens Fair sobre Mary Shaw. Acusada da morte de um garoto, ela foi perseguida pelos moradores que cortaram sua língua, mataram-na e a enterraram com as "suas crianças", uma coleção de bonecos, e desde então Ravens Fair foi amaldiçoada. Os bonecos sumiram do túmulo e reapareceram ao longo das décadas. Durante as noites, famílias são cruelmente assassinadas e as línguas cortadas. Longe de sua cidade natal, os recém-casados Jamie e Lisa Ashen pensaram encontrar uma nova vida, mas, depois da morte de Lisa, seu marido quer desvendar o Mistério. Explorando o sangrento pasado da cidade para descobrir quem matou sua esposa, ele descobre a lenda de Mary Shaw e liberta a história de sua maldição.




Um dos pontos positivos do filme é o fato de o diretor deixar de lado toda a violência e sangue, geralmente usados e abusados, nas produ
ções do mesmo gênero. E outro fator meio exotico do filme, é a história que envolve bonecos de madeira "ventriloquos", assim como Jogos Mortais, e por sinal ambos os filmes, Gritos Mortais e Jogos Mortais, foram produzidos pela mesma equipe.


Imagens do filme:









Postado por: Diego Lage

Festival de Cannes



Em 1946, a França saía da 2ª Guerra, com o desejo de recuperar a tradição artística e a grandeza perdidas com a ocupação nazista. Uma das formas encontradas para alcançar este objetivo, foi a retomada do projeto de criação do Festival Internacional do Cinema de Cannes. Marcado para setembro de 1939, o primeiro festival foi atropelado pelos acontecimentos que mergulharam a Europa e o mundo na 2ª Guerra. Após o fim da guerra, o festival foi inaugurado numa festa apoteótica em que Grace Moore cantou A Marselhesa, marcando o início de uma nova era para a França. Desde então, durante 15 dias a cada mês de maio, a cidade da Riviera Francesa torna-se palco de uma luxuosa festa, sustentada tanto pela guerra comercial entre os produtores, quanto pelos escândalos e manifestações mundanas das grandes estrelas. O festival promoveu consecutivos “maios” de premiação, mas o divisor de águas foi o histórico Maio de 1968. A França era o palco principal de boicotes e manifestações que se alastraram por todo o mundo, inclusive pelo Brasil, exigindo uma nova ordem e o fim dos velhos esquemas de poder. Um grupo de cineastas, entre os quais Resnais, Jean-Luc Godard, Claude Lelouch, Louis Malle, Roman Polanski e François Truffaut invadiu a sala de projeção, pendurou-se nas cortinas e, proclamando a "destruição das estruturas do festival", propôs o envio de todos os filmes a Paris para serem exibidos gratuitamente. Em seguida, as salas de Cannes foram ocupadas por trabalhadores da indústria cinematográfica. O festival foi interrompido e não houve premiação. Hoje, o tempo das polêmicas entre os críticos, dos topless das starlets e dos filmes vetados por motivos morais ou políticos foi deixado para trás. Ficou, porém, o status de mostra de cinema mais importante do mundo, um título que retirou do Festival de Veneza - mais antigo, porém esvaziado desde que se extinguiram suas premiações no final dos anos 60. A mostra foi ganhando independência e importância, sempre tentando descobrir e promover a produção de países dos quatro cantos do mundo.

( Local onde o Festival é realizado )

Fonte: http://www.webcine.com.br/oscar/cannes/cannes_hist.htm


Postado por: Cristiano Oliveira

1968, um sonho perdido?


Recém 40 anos completados, nos distanciamos cada vez mais de uma época, no qual, tudo mudou.

O mundo sofreu, lutou e sonhou. Há 40 anos o Brasil sofria uma forte ditadura, pela quais os artistas, cantores e até mesmo o cidadão comum, não tinha paz e vivia em meio a um ambiente sombrio e opressor.

1968, marcado por causa de reviravoltas, adolescentes rebeldes e o poder além da conta, também é marcado como o inicio de uma nova Era, onde todos, mesmo vivendo um "pesadelo", nunca perderam ou esqueceram o sonho de serem livres.

E este também “foi o ano da livre experimentação de drogas. Das garotas de minissaia. Do sexo sem culpa. Da pílula anticoncepcional. Do psicodelismo. Do movimento feminista. Do assassinato de Martin Luther King. Dos protestos contra a Guerra do Vietnã. Da revolta dos estudantes em Paris. Da Primavera de Praga. Da radicalização da luta estudantil e do recrudescimento da ditadura no Brasil. Da tropicália e do cinema marginal brasileiro.” – Trecho tirado da revista Veja Janeiro/2008, 1968 - O ano das transformações.


Curiosidade: Ranking das músicas mais tocadas no ano, Top 10.
1 Hey Jude – Beatles;
2 Viola Enluarada - Marcos Valle & Milton Nascimento
3 Baby - Gal Costa & Caetano Veloso;
4 Sá Marina - Wilson Simonal
5 Love Is Blue - Paul Mauriat;
6 Light My Fire - Jose Feliciano
7 Se Você Pensa - Roberto Carlos;
8 MacArthur Park - Richard Harris
9 Pata Pata - Miriam Makeba;
10 Tenho Um Amor Melhor Que o Seu - Antonio Marcos
Top 10


Postado por: Diego Lage

Filmes que relembraram 68

O ano de 68 foi marcado pelas revoltas de movimentos estudantis, pela forte ditadura militar, pela morte de várias personalidades importantes na época que hoje vemos como heróis. Más não podemos deixar de falar que surgiram alguns filmes que retrataram um pouco do que ficou de 1968. Desde então, o cinema revisita o fervor daquele maio e o esvaziamento do movimento que se seguiu. Esse sentimento de sonho perdido está presente no longa-metragem “La maman et la putain” (A mãe e a prostituta) dirigido por Jean Eustache, que venceu o grande prêmio do júri de Cannes em 1973. O tema também foi abordado por Louis Malle em “Loucuras de uma primavera” (“Milou en Mai” no original). No filme, o cineasta retrata a revolta de 68 num tom de comédia e aposta numa leitura. Philippe Garrel, que havia dedicado o documentário experimental “Les hautes solitudes” ao maio de 68, voltou ao assunto recentemente, em 2005, no longa-metragem “Amantes constantes” (“Les amants reguliers”). O curioso foi que o filho do cineasta, Louis Garrel, que encarnou o protagonista de “Amantes constantes”, estrelou também “Os sonhadores”, de Bernardo Bertolucci, um retrato romântico da revolta estudantil da mesma época.




( Cena de "Amantes constantes", em que Philippe Garrel reavalia maio de 1968 )


( "Sonhadores", de Bernardo Bertolucci, faz um retrato romântico das revoltas )

Postado por: Cristiano Oliveira